Quando você pensa em algo, elabora uma imagem daquilo que pensou.

Para o cérebro, tanto o que é real como o que é imaginário, é lido como que está acontecendo de forma real e presente.

Inicialmente, sua mente dá forma a uma imagem com base nas experiências absorvidas ao longo do tempo. Em seguida, é a vez do seu cérebro realizar a decodificação dessa imagem, buscando minuciosamente todas as informações armazenadas ou aquelas que guardam alguma semelhança com ela. Durante esse processo de decodificação, o cérebro emite comandos de dados para todo o seu corpo, alcançando cada célula por meio de neurotransmissores, fortalecendo circuitos já existentes ou criando novas conexões.

Ao receber essas informações, o corpo reage às reações químicas resultantes e, por sua vez, envia ao cérebro a confirmação das informações recebidas. Estabelece-se, assim, um intricado diálogo entre mente e corpo, onde cada elemento desempenha um papel fundamental na interpretação e resposta a estímulos, construindo e ajustando os circuitos que moldam nossa experiência e percepção do mundo ao nosso redor. Exemplificando, podemos citar o que sentimos ao fugir de um perigo real, como um ataque de um cão raivoso.

Da mesma forma, o fenômeno se estende às imagens fictícias, ou seja, aos pensamentos que antecipam algo que ainda não ocorreu (imaginário negativo) ou está em curso (percepção negativa).